Seminário Internacional do Criança Feliz discute o aprimoramento de políticas públicas voltadas à primeira infância

Ministro Onyx Lorenzoni e parceiros internacionais participaram da cerimônia de abertura. Os três dias de evento são transmitidos ao vivo

O ministro Onyx Lorenzoni durante a abertura do III Seminário Internacional do Criança Feliz. Foto: Rafael Carvalho/Min. Cidadania

Para discutir ações de fortalecimento à primeira infância, período considerado fundamental para o desenvolvimento pleno de uma criança, o Ministério da Cidadania deu início nesta terça-feira, 1.12, ao 3° Seminário Internacional do Criança Feliz. Com o tema “A qualificação das ações do programa Criança Feliz e o impacto nas políticas de atendimento à primeira infância, desafios e oportunidades”, a solenidade de abertura contou com a presença do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, da secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Siqueira, do representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Morgan Doyle, da representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Florence Bauer, e do coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Niky Fabiancic.

Apostamos na primeira infância como uma das pautas prioritárias desse governo, para que a gente possa transformar e oferecer a plena liberdade para que as crianças não apenas tenham o direito de sonhar, mas sonhem e possam realizar sonhos”

O evento, que segue até o dia 3 de dezembro, tem como objetivo propor estratégias estruturais para a promoção do desenvolvimento infantil e do fortalecimento de vínculos, por meio da qualificação das ações do Criança Feliz, levando em consideração os diferentes contextos socioeconômicos, geográficos e culturais.

“É na primeira infância que vamos transformar e mudar a história familiar, trazer novos conceitos para as famílias. Precisamos cuidar das nossas crianças, que são o futuro do país, essa parte é vital e importante e não pode ser perdida. Vamos motivar novos municípios a aderir a esse programa e em 2021 chegaremos a 2 milhões de crianças atendidas”, afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. 

“Apostamos na primeira infância como uma das pautas prioritárias desse governo, para que a gente possa transformar e oferecer a plena liberdade para que eles não apenas tenham o direito de sonhar, mas sonhem e possam realizar sonhos. Isso talvez seja a coisa mais importante que o governo pode fazer”, completou Lorenzoni.

Desde o início do programa, mais de um milhão de crianças e gestantes foram atendidas em 2.918 municípios de todas as regiões do país. “Agradeço ao governo do presidente Bolsonaro, à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e ao ministro Onyx Lorenzoni por terem o Criança Feliz como pauta prioritária. Tenho certeza de que por meio desse programa podemos mudar o destino do nosso país”, afirmou a secretária de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira.

Parceiros mundiais

O representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Morgan Doyle, parabenizou o governo brasileiro pela atuação intersetorial nesta política de primeira infância. “É um orgulho poder contribuir com todos vocês. Sabemos do impacto positivo que o programa traz para a vida de todas as crianças brasileiras atendidas e é importante aperfeiçoarmos essa integração. A primeira infância é um estágio crítico, com maior plasticidade do cérebro e é nesse momento que devemos garantir um desenvolvimento bem sucedido para as crianças”, disse.

O Criança Feliz é reconhecido mundialmente pela sua atuação e oferece a oportunidade única de investir nessa fase da primeira infância. Queremos auxiliar na expansão dessa política pública que chega aos mais vulneráveis e traz imensos benefícios para a população”

Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil

Os impactos da pandemia na vida das crianças e adolescentes foram trazidos no evento pela representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer. “A primeira infância garante essa oportunidade de janela única. As crianças e adolescentes foram fortemente afetados com a pandemia. Na primeira infância, os impactos são ainda mais profundos e é por isso que no pós-pandemia esse público precisa ser priorizado”, pontuou. “O Criança Feliz é reconhecido mundialmente pela sua atuação e oferece a oportunidade única de investir nessa fase da vida. Queremos auxiliar na expansão dessa política pública que chega aos mais vulneráveis e traz imensos benefícios para a população”.

Representando 26 agências especializadas que integram o sistema das Nações Unidas no Brasil, o coordenador residente da ONU, Niky Fabiancic, ressaltou a parceria realizada com o Criança Feliz e afirmou que os impactos da iniciativa vão além das crianças diretamente atendidas, mas chegam também a famílias e comunidades e geram efeitos duradouros. “A ONU está comprometida em apoiar o Brasil e o governo brasileiro na implementação dos planos e prioridades nacionais com a meta de não deixar ninguém para trás. Sabemos que intervenções integradas na primeira infância são cruciais para melhorar a vida da família e comunidades e que o investimento no desenvolvimento dessa fase da vida é uma das estratégias mais eficientes para um país eliminar a extrema pobreza, promover o crescimento econômico inclusivo e ampliar a igualdade de oportunidades”.

A secretária nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Siqueira. Foto: Rafael Carvalho/Min. Cidadania

O evento

O 3º Seminário Internacional conta com diversas mesas temáticas, que serão transmitidas ao vivo pela internet. No primeiro dia, a programação tratar da importância da agenda da primeira infância e reúne apresentações dos estados de São Paulo e do Pará, demonstrando o papel que exercem como gestores, articuladores e multiplicadores. Já os municípios de Esteio (RS), Tocantínia (TO), Sabará (MG), Iguaracy (PE) e Corumbá (MS) farão relatos de suas experiências com o Criança Feliz.

No segundo dia do seminário, uma mesa especial vai tratar sobre a importância de se investir no desenvolvimento da primeira infância. Parceiros como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Fundação Bernard Van Leer, a Fundação Lego, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e a ONU farão apresentações.

Em seguida, serão discutidos os serviços integrados voltados para o desenvolvimento infantil, com apresentação de convidados de países como Chile, Peru, Holanda, Colômbia e Equador. Na mesa sobre as inovações em entrega de serviço, os convidados serão da Argentina, dos Estados Unidos, da Jamaica, da Guatemala e da Índia.

Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania

Fonte: Portal do Governo

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