Meta é que transportes do setor do turismo reduzam emissões de CO2.
Meta é que transportes do setor do turismo reduzam emissões de CO2.Unsplash/Ismail Mohamed – SoviLe

Mais de 300 entidades já assinaram a Declaração de Glasgow para Ação Climática no Turismo; compromisso é para zerar emissões de CO2 até 2050; iniciativa envolve duas agências das Nações Unidas.

A Organização Mundial do Turismo, OMT, e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, lançaram a novidade durante a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP26, que acontece na cidade da Escócia.

Net Zero 

Turistas visitam bairro em Medellín, na Colômbia, durante a pandemia de Covid-19
Turistas visitam bairro em Medellín, na Colômbia, durante a pandemia de Covid-19Foto: IMF/Joaquin Sarmiento

Segundo a OMT, a Declaração de Glasgow tem duas metas principais: conseguir que a indústria do turismo corte pela metade as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e a longo prazo, zerar as emissões até 2050. 

O documento reconhece a necessidade urgente em se ter um plano de ação climática no turismo. Os signatários se comprometem a medir, descarbonizar, regenerar e liberar financiamento, e apresentar, daqui a um ano, um plano concreto de ação. 

O documento está disponível online para outras empresas que queiram assinar. O secretário-geral da OMT explicou que “a Declaração de Glasgow é uma ferramenta para ajudar a fechar a lacuna entre boas intenções e ação climática significativa”. 

Emissões do setor

Balões de ar quente carregando turistas ao nascer do sol em Bagan, Mianmar
Balões de ar quente carregando turistas ao nascer do sol em Bagan, MianmarONU News/Jing Zhang

Zurab Pololikashvili destacou que o setor precisa de metas mais ambiciosas para garantir ação climática no turismo.

Segundo um relatório da OMT publicado em dezembro de 2019, as emissões de gases dos meios de transportes ligados ao turismo poderão representar 5,3% de todas as emissões até 2030. 

O setor emitia 1,5 bilhões de toneladas em 2016 e a expectativa era de aumento de 25% até 2030, atingindo 1,9 bilhões de toneladas de emissões de gases. Mas agora, com a Declaração de Glasgow, a expectativa é de que a tendência seja revertida. 

Fonte: ONU NEWS

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