MinC participa da ação que destaca, entre outras coisas, a valorização da cultura indígena

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Foto: Filipe Araújo/MinC

Mais de 5 mil mulheres indígenas, mães, artesãs, anciãs, agricultoras, de diversos cantos do país estão em Brasília (DF). Começou na última segunda-feira (11) a 3ª Marcha das Mulheres Indígenas, que tem como objetivo reivindicar o fim da violência de gênero e exigir a preservação de seus territórios, a fim de proteger também a existência dos seus povos.

Com o tema “Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais”, a mobilização teve em sua programação um ato político realizado nesta quarta-feira (13), no Complexo Cultural Funarte, com a participação da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Márcia Rollemberg, juntamente com as ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco; das Mulheres, Cida Gonçalves; dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva.

Márcia falou sobre o comprometimento do MinC com a pauta dos povos indígenas. Segundo ela, “cultura essa que é uma questão de raiz, uma questão de identidade”. A secretária anunciou também ações afirmativas em prol dos povos indígenas, como o Edital de Premiação Cultura Viva – Sérgio Mamberti, que inclui o Prêmio Culturas Indígenas Vovó Bernaldina, que tem como objetivo a valorização das manifestações culturais dos povos originários. “O Minc fez uma instrução normativa onde todos os editais trazem o recorte para a população indígena”.

A Marcha

As lideranças femininas vieram debater temas como emergências climáticas, violência de gênero, violência política, saúde mental, acessibilidade indígena à educação e demarcação territorial.

Maria Suzana, indígena do povo Tukano, veio do Alto do Rio Negro e diz que o conhecimento de seus ancestrais é inerente às suas existências. “A preservação da cultura é nossa vida, o conhecimento de nossos ancestrais vem das artes, do artesanato, do que foi passado de geração em geração”, afirma.

O encontro foi organizado pela pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e pelas Mulheres Biomas de todo o país.

Fonte: Portal do Governo

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