Engenheiro agrônomo: protagonista na produção de alimentos

Estima-se que o Brasil conte com cerca de 150 mil engenheiros agrônomos focados em atender as necessidades dos produtores

Foi no dia 12 de outubro de 1933 foi regulamentado pelo então presidente Getúlio Vargas como data oficial para a profissão de Engenheiro Agrônomo no Brasil. Esta que pode ser considerada uma das mais importantes para o País e para o mundo e representa, entre outros aspectos, a produção, processamento e distribuição de alimentos saudáveis, energia limpa e renovável e fibras, além do cuidado com o meio ambiente, da paisagem e dos recursos naturais, essenciais para a produção agropecuária sustentável.

O engenheiro agrônomo é  um dos mais importantes protagonistas no constante crescimento do Agronegócio na economia brasileira. Além de formação, conhecimento e prática multidisciplinar, tem disposição para enfrentar o trabalho inclusive no mau tempo e, atuando em empresas, indústrias, instituições financeiras que tenham negócios ligados à atividade rural, revela-se enquanto um verdadeiro empreendedor nessa área, com iniciativa e articulação.

O setor agropecuário é capaz de abastecer o consumo interno e garantir ao Brasil a terceira maior produção agrícola do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Grande parte do sucesso da agricultura brasileira está desempenhado pelo engenheiro agrônomo. É ele quem cuida do manejo de diferentes culturas e consegue planejar o cultivo de forma a garantir uma produção otimizada, indicando tecnologias e conhecimentos cientificamente embasados para gerar mais eficiência e produtividade no campo. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), atualmente, estima-se que o Brasil conte com cerca de 150 mil engenheiros agrônomos focados em atender as necessidades dos produtores.

O agronegócio no Brasil tem representado muito para o país nos últimos anos. Em 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre, em relação ao mesmo período no ano passado, cresceu 1,3%. Esse acréscimo foi puxado principalmente pelo desempenho de produtos como a soja (9,8%) e arroz (4,1%).

Tendo em vista esses números de mercado, é inquestionável que onde existe um engenheiro agrônomo qualificado e atuante, os resultados da produtividade do campo são ainda melhores. Isso tudo graças ao manejo adequado do solo, o uso correto de defensivos agrícolas, o desenvolvimento de novas tecnologias por meio de pesquisas e a orientação aos produtores sobre o melhor uso das propriedades da terra.

O Portal Agrolink reconhece o valor do ramo da Engenharia que atua na coordenação, fiscalização e execução das diversas atividades que o agronegócio demanda, nas mais diversas atividades, como a de ensino, pesquisa, extensão, produção e fiscalização.  Não poderíamos deixar de registrar não só a passagem da data, mas a importância do profissional.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Portal Agrolink, Mestre e Doutor em Fitotecnia, José Luis da Silva Nunes, a engenharia agronômica é um ramo da Engenharia muito específico, que forma o profissional de forma generalista, onde se aprende um pouco de tudo. Ele faz uma ressalva: “o conhecimento mais profundo vem com a prática e a experiência no trabalho”.

Àqueles com quem tivemos a honra de conviver por inúmeras andanças e/ou desenvolvimento de matérias a certeza de que prática e resultado não faltam.  Afinal, “a atividade profissional é imprescindível, tanto na área de assessoria técnica, como na pesquisa e extensão rural”, conforme observa Nunes.

Fonte: Agrolink

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