O escritório regional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para a América Latina e o Caribe acaba de lançar um novo livro: “Quando a conjuntura encontra a estrutura: Vinhetas sobre o desenvolvimento e a crise da COVID-19 na América Latina e no Caribe” (tradução livre).

Usando a visualização de dados, a publicação ajuda a entender o impacto desproporcional da COVID-19 na região. Baseado na série “Graph for Thought”, reúne 30 peças gráficas que contam a história dos desafios estruturais de desenvolvimento na região e as mudanças causadas pela pandemia.

O diretor regional do PNUD para a América Latina e o Caribe, Luis Felipe López-Calva, afirma que, após décadas de progresso significativo na redução da pobreza, no combate à desigualdade e na construção de capital humano na região, as crises resultantes da inesperada pandemia marcaram um ponto de virada.

Segundo ele, a pobreza aumentou pela primeira vez em duas décadas, a probabilidade de concluir o ensino médio caiu quinze pontos percentuais, e a participação das mulheres na força de trabalho se reduziu para níveis observados há mais de uma década.

Foto: © PNUD

O escritório regional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para a América Latina e o Caribe acaba de lançar um novo livro: “Quando a conjuntura encontra a estrutura: Vinhetas sobre o desenvolvimento e a crise da COVID-19 na América Latina e no Caribe” (tradução livre).

Usando a visualização de dados, a publicação ajuda a entender o impacto desproporcional da COVID-19 na região. Baseado na série “Graph for Thought”, reúne 30 peças gráficas que contam a história dos desafios estruturais de desenvolvimento na região e as mudanças causadas pela pandemia.

O diretor regional do PNUD para a América Latina e o Caribe, Luis Felipe López-Calva, afirma que, após décadas de progresso significativo na redução da pobreza, no combate à desigualdade e na construção de capital humano na região, as crises resultantes da inesperada pandemia marcaram um ponto de virada.

Segundo ele, a pobreza aumentou pela primeira vez em duas décadas, a probabilidade de concluir o ensino médio caiu quinze pontos percentuais, e a participação das mulheres na força de trabalho se reduziu para níveis observados há mais de uma década.

Assim, embora os efeitos ainda estejam se revelando e a magnitude do impacto seja incerta, sabe-se que, como resultado, as sociedades estão mais desiguais, e as economias, mais vulneráveis.

López-Calva acrescenta que, embora a natureza da crise tenha sido inesperada, os reveses no desenvolvimento que se seguiram foram de alguma forma previsíveis e, por isso, as questões estruturais que ampliaram o impacto da pandemia na região, como produtividade estagnada, desigualdade persistente, vulnerabilidade crescente e governança fraca, ressaltam a necessidade de reformas sistêmicas e o estabelecimento de um novo contrato social.

Apesar de algumas vinhetas apresentarem deterioração, outras fornecem razões para ser otimista em relação ao futuro: “Vemos, por exemplo, eleitores comparecendo às eleições no contexto da pandemia, revelando que querem processar as tensões por meios democráticos; governos sendo capazes de implantar campanhas de vacinação de forma eficaz; programas de proteção social sendo rapidamente expandidos; difusão da digitalização como instrumento de desenvolvimento; e a ideia de repensar o contrato social ganha força”.

A proposta é pensar sobre os dados e sua visualização como instrumentos críticos para moldar nossa compreensão do desenvolvimento, a fim de alcançar públicos além da comunidade de desenvolvimento.

O livro pode ser acessado clicando aqui.

Fonte: ONU BRASIL

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