Os países das Américas estão unindo esforços para garantir o acesso a tratamentos e vacinas contra a COVID-19, afirmou nesta terça-feira (14) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne.

“Atuando como um bloco, os Estados-membros da OPAS se beneficiarão de nossa expertise técnica, bem como de nossas décadas de experiência em garantir e distribuir vacinas de maneira rápida e eficiente. Também garantiremos que o processo seja o mais inclusivo possível, alocando as doses de maneira justa entre os países participantes”, disse.

Países das Américas se unem para garantir o acesso a tratamentos e vacinas contra o novo coronavírus. Foto: OPAS

Os países das Américas estão unindo esforços para garantir o acesso a tratamentos e vacinas contra a COVID-19, afirmou nesta terça-feira (14) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne.

“Atuando como um bloco, os Estados-membros da OPAS se beneficiarão de nossa expertise técnica, bem como de nossas décadas de experiência em garantir e distribuir vacinas de maneira rápida e eficiente. Também garantiremos que o processo seja o mais inclusivo possível, alocando as doses de maneira justa entre os países participantes”, disse.

A diretora da OPAS explicou que o Fundo Rotatório da OPAS para vacinas pode ser usado como um ativo estratégico para comprar e distribuir vacinas contra a COVID-19, quando elas estiverem disponíveis. Cerca de 20 das 150 candidatas a vacina já estão sendo testadas em voluntários.

A OPAS também está envolvida no mecanismo da OMS chamado COVAX – um esforço de grupo para negociar com produtores de vacinas – e está apoiando os países da América Latina e do Caribe a se unirem a uma colaboração para acelerar o desenvolvimento, produção e distribuição de futuras vacinas contra a COVID-19. Sob o guarda-chuva do Access to COVID-19 Tools Accelerator (acelerador de acesso a ferramentas contra a COVID-19), o mecanismo COVAX negociará em nome de muitos países do mundo todo com os produtores de todos as vacinas candidatas promissoras.

“Já temos 30 países e territórios ingressando no mecanismo por meio do Fundo Rotatório da OPAS e estamos animados em ver mais manifestações de interesse de nossos Estados-membros nos próximos dias. Quanto mais países se unirem, mais fortes seremos”, afirmou a diretora da OPAS.

De acordo com a diretora, isso permitirá que os países – independentemente do nível de renda – obtenham melhores preços e assumam menos riscos do que se negociarem individualmente. “Nenhum país deve fazer isso sozinho – especialmente porque melhoramos nossas chances de sucesso e reduzimos a concorrência se trabalharmos juntos”, observou.

“A OPAS também está em coordenação com a GAVI e outros parceiros para garantir que os países mais vulneráveis de nossa região recebam a vacina contra a COVID-19 com subsídios e a um preço acessível”, afirmou.

O Fundo Rotatório da OPAS, um mecanismo compartilhado de compra e entrega de vacinas, trabalha há 35 anos para reunir recursos para 41 países, que podem comprar vacinas de alta qualidade e que salvam vidas para seus programas nacionais de imunização a preços mais baixos. O Fundo tem sido vital na eliminação da poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola das Américas.

“Esse vírus redefiniu a forma como percebemos o tempo. Em poucos meses, transformou nosso modo de vida, nossa região e nossas economias. Devemos olhar para o futuro para planejar como selecionar, fabricar, pagar e distribuir uma vacina. Precisamos melhorar nossas capacidades regulatórias de imunização, criar vigilância pós-comercialização de vacinas, aumentar os programas de vacinação e melhorar ou adaptar nossas instalações da cadeia de frio”, concluiu a diretora da OPAS.

Atualização sobre COVID-19 nas Américas

A diretora da OPAS apresentou os dados sobre COVID-19 na região: “Em 13 de julho, chegamos a 6,8 milhões de casos e 288 mil mortes nas Américas. Isso equivale a aproximadamente metade de todos os casos e mortes notificados em todo o mundo. Na semana passada, nossa região registrou 60% de todos os novos casos e 64% de todas as novas mortes no mundo”. A semana passada quebrou recordes, pois as “zonas quentes” regionais, como os EUA, relataram sua maior contagem diária de casos.

Segundo a diretora da OPAS, o número de pessoas que morrem de COVID-19 também está subindo, particularmente no Brasil, México e Estados Unidos, que juntos estão notificando 77% de todas as mortes na última semana e atualmente enfrentando alguns dos surtos mais mortais do mundo.

Fonte: ONU Brasil

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