Brasília, 10/03/2022 – Nesta quinta-feira (10), duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) – um KC-390 Millennium e um VC-99B Legacy – chegaram a Brasília (DF) com 68 passageiros que deixaram a Ucrânia. A ação do Governo Federal, denominada Operação Repatriação, garantiu a segurança de brasileiros e estrangeiros que estavam naquele país e promoveu cooperação humanitária, com o transporte de 11,6 toneladas de donativos doados pelo Brasil. O esforço contou com a participação conjunta das pastas da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Defesa (MD), das Relações Exteriores (MRE), da Infraestrutura (MINFRA), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Saúde.
Operação Repatriação
A missão de repatriação teve início na segunda-feira (07), com a decolagem de uma aeronave KC-390 Millennium, que partiu de Brasília para Varsóvia. Durante o percurso de ida e de volta, ocorreram paradas técnicas, em Recife (Brasil), na Ilha do Sal (Cabo Verde) e em Lisboa (Portugal).
No mesmo voo, foram transportadas 11,6 toneladas de doação para a população ucraniana, atendendo à solicitação do governo ucraniano. A cooperação humanitária incluiu 50 purificadores de água, em torno de 9 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos, doados pelo Ministério da Saúde.
O KC-390 é o maior avião militar desenvolvido e fabricado no hemisfério sul e um dos projetos estratégicos da Defesa.
Tradição das Forças Armadas
A doutrina militar conceitua a atual ação como “Operações de Recuperação de Nacionais”. O preparo e o emprego dos militares em ações dessa natureza, assim como outras de caráter de cooperação humanitária, é uma tradição no histórico das Forças Armadas, que estiveram presentes no Líbano (2006 e 2020); em Wuhan, na China (2020); e no Haiti (2021).
Neste ano, a Operação Repatriação reforça o compromisso do Governo Federal de cuidar dos cidadãos brasileiros, aqui ou no exterior. Em alinhamento com tal diretriz, a Defesa cumpre o Objetivo Nacional de Defesa nº V – “Salvaguardar as pessoas, os bens, os recursos e os interesses nacionais situados no exterior” (Política Nacional de Defesa).
Fonte: Ministério da Defesa