Brasil aponta benefícios da integração com a área de Turismo para a promoção do desenvolvimento sustentável.

A superação de efeitos do novo coronavírus foi pauta da 47ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, realizada nesta quarta-feira (03.06) por meio de videoconferência. Na ocasião, representantes de países-membros e associados ao bloco discutiram possíveis aportes para a medição de impactos da pandemia no setor, além da adoção de novas políticas públicas voltadas à proteção da diversidade de expressões do gênero e do patrimônio cultural.

Representando o Brasil, o secretário especial adjunto substituto da Cultura, Odecir Luiz Prata da Costa, destacou benefícios da reorganização da Pasta e da sua posterior integração à estrutura do Ministério do Turismo. Ele frisou que a medida responde a anseios de ambos os segmentos e possibilitará fortalecer sinergias naturais entre as duas áreas com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável do país.

Prata apontou o empenho do governo brasileiro em garantir auxílio econômico à população em geral, especialmente os mais vulneráveis, e ao setor produtivo. O secretário citou incentivos fiscais, o adiamento do recolhimento de impostos e taxas, a suspensão da cobrança de dívidas, a repactuação de empréstimos, a oferta de linhas de crédito em condições especiais para pagamento de salários e a redução de jornadas de trabalho, entre outras.

Em nome do Ministério do Turismo, Prata saudou os trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre por Rubén Capdevila, ministro da Cultura do Paraguai e anfitrião da reunião, especialmente pela continuidade das atividades do Mercosul Cultural durante a pandemia. O secretário disse apostar que, apesar do atual cenário adverso, o espírito de solidariedade e união, comum aos integrantes do bloco, vai ajudar na superação da crise.

Odecir Prata também enfatizou a importância da próxima edição do Mercado de Indústrias Culturais do Sul (MICSUL), em Montevidéu, no Uruguai, como medida regional de apoio à retomada da atividade econômica no campo cultural. O secretário ressaltou o sucesso do último evento do tipo, realizado em 2018 no Brasil, quando foram alcançados um total de US$ 5,4 milhões em geração de negócios.

DIGITALIZAÇÃO – Desafios da cultura no ambiente digital também foram discutidos. O Brasil defendeu que o tema siga na agenda, para que, a partir de um grupo de trabalho, seja possível avançar em medidas que influenciem políticas públicas. Neste sentido, o Brasil conta com a Estratégia para a Transformação Digital (E-Digital), que engloba plataformas de economia criativa. O entendimento é de que as rápidas mudanças na área permitem a difusão de diversas expressões culturais, sobretudo na música e no setor audiovisual.

Fonte:  Secretaria Especial da Cultura

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