Este 22 de agosto é o Dia Internacional em Memória das Vítimas dos Atos de Violência baseados em Religião ou Credo
Este 22 de agosto é o Dia Internacional em Memória das Vítimas dos Atos de Violência baseados em Religião ou Credo; data foi criada pela Assembleia Geral em 2019; em mensagem, secretário-geral pede combate a discurso de ódio e diz que Estados têm dever de prevenir e combater o problema.
Os Estados têm a responsabilidade de prevenir e enfrentar a violência baseada em religião ou credo. A declaração é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para marcar este Dia Internacional em Memória das Vítimas dos Atos de Violência baseados em Religião ou Credo.
O secretário-geral afirma que os líderes religiosos e outros atores com influência devem condenar qualquer incitação ao ódio e à violência.Unic-RioA ONU lembra que toda pessoa tem o direito de praticar sua religião de forma livre e segura
Liberdade e fé
Guterres prestou tributo a todos que perderam suas vidas ou sofreram pelo simples fato de professar uma fé ou religião. Um direito fundamental à liberdade de pensamento e consciência.
A data foi estabelecida pela Assembleia Geral em 2019 como parte da preocupação da casa com pessoas em todo o mundo que sofrem intolerância e violência por causa de sua religião.ONU/Mark GartenSecretário-geral depoista coroa de flores em Christchurch, na Nova Zelândia, depois de tiroteio em mesquita
Discurso de ódio na internet e off line
Para o secretário-geral, o discurso de ódio, na internet ou fora dela, continua inflando a violência contra membros vulneráveis da sociedade incluindo as minorias étnicas e religiosas.
O chefe da ONU ressalta que é preciso fazer mais para apoiar as vítimas e analisar as condições que levam à intolerância e ao ódio. Iniciativas como a Chamada para Ação dos Direitos Humanos e a Estratégia da ONU e Plano de Ação sobre Discurso de Ódio são meios que podem ser usados para lidar com esses temas importantes.Ocha/Yaye Nabo SéneGrupo de pessoas protesta contra discriminação baseada em etnia e religião na República Centro Africana
Resposta coletiva
Guterres disse ainda que os países precisam de políticas abrangentes de inclusão, diversidade, tolerância e diálogo intercultural e interreligioso. Para ele, as violações de direitos humanos em nome da religião ou de credos devem ser investigadas e punidas.
António Guterres disse que é preciso ainda criar um sistema de reparação para as vítimas. Segundo o secretário-geral, apenas uma resposta coletiva trará resultados para toda a sociedade.
Fonte: ONU NEWS