No Brasil, em 2020 e 2021, foram notificados 1.978 casos detectados no nascimento

Dia Mundial da Síndrome de Down celebra a importância da inclusão
Sul e Sudeste são as regiões com maior prevalência – Foto: Min. Saúde

Nesta segunda-feira (21/03), Dia Mundial da Síndrome de Down, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde destaca a importância de conscientizar a população sobre inclusão e da busca pelas mesmas oportunidades educacionais, sociais e profissionais para todos.

A data escolhida internacionalmente para tratar da temática faz referência à falha genética no par 21 de cromossomos, que no caso das pessoas com a síndrome, aparece com três exemplares – conhecida como trissomia –, por isso 21/03.

Considerada uma anomalia congênita, a Síndrome de Down tem caráter compulsório na Declaração de Nascido Vivo, documento padrão para registro no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). De acordo com dados do sistema, foram notificados 1.978 casos de Síndrome de Down de 2020 a 2021.

A prevalência geral da doença no Brasil, neste período, foi 4,16 por 10 mil nascidos vivos. Em relação às regiões com maiores prevalências, destacam-se o Sul, (5,48 por 10 mil) e o Sudeste (5,03 por 10 mil). Este número pode ser ainda maior, tendo em vista que o diagnóstico ao nascimento e sua consequente notificação no Sinasc, pode ser uma tarefa desafiadora.

Vigilância

Por ser potencialmente detectável no nascimento e passível de medidas de intervenção e prevenção disponíveis no Sistema Único de Saúde, a Síndrome de Down integra uma lista de anomalias congênitas consideradas prioritárias para a vigilância ao nascimento no Brasil.

O principal objetivo é fortalecer a notificação de anomalias congênitas no Sinasc, possibilitando a melhora na captação dos dados, produção das informações e indicadores. Esses fatores viabilizam uma vigilância epidemiológica mais dinâmica e a construção de políticas públicas para a prevenção, diagnóstico e acompanhamento de pessoas com Síndrome de Down e outros tipos de anomalias.

Esta lista foi publicada em 2021, com uma parceria entre a Coordenação-Geral de Informação e Análises Epidemiológicas, que integra o Departamento de Análise de Saúde e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, pesquisadores e entidades médicas.

Fonte: Portal do Governo

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