Foto de árvores em uma floresta
Unidades de conservação são áreas relevantes para preservação da biodiversidade

Deputados devem analisar o caso da concessão do Parque Estadual Turístico do Vale do Ribeira, no estado de São Paulo

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira (19) os processos de concessão de unidades de conservação.

O deputado Nilto Tatto (PT-SP), que sugeriu o debate, afirma que há um despreparo estatal nesses processos. “As recentes perdas nos mecanismos de gestão ambiental públicos e as desconformidades apontadas pela sociedade levaram a um alto índice de judicialização em matéria ambiental, questionando critérios e ritos utilizados nas concessões”, afirma Tatto.

Na opinião do deputado, é preciso esclarecer quais são os pontos conflituosos e apontar possíveis soluções. “Há também necessidade de dar concretude aos fatos. Para tanto, propomos apresentar, como estudo de caso, a concessão do Parque Estadual Turístico do Vale do Ribeira, localizado ao sul do estado de São Paulo, que agrega importantes remanescentes do bioma Mata Atlântica”, disse.

Segundo Tatto, a falta de critérios claros levou a concessão pretendida pelo governo de São Paulo à judicialização nas esferas estadual e federal.

Foram convidados para discutir o assunto:
– a arquiteta Ana Beatriz Nestlehner, do Movimento Contra a Concessão do Petar;
– a integrante do Fórum dos Povos e Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira (SP) Rafaela Santos;
– o ex-presidente da Associação Internacional de Avaliação de Impacto Luiz Henrique Sanchéz;
– o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) Carlos Alberto Hailer Bocuhy;
– o especialista no Planejamento e Gestão de Áreas Protegidas Maurício de Alcântara Marinho; e
– o consultor jurídico e ambiental da Coordenação de Sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Justus de Brito.

A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 10. Os interessados poderão acompanhar a discussão por meio do portal e-Democracia.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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