Hoje, ACNUR e Governo Federal lançam o Portal de Educação para Refugiados, junto a um guia voltado para pais e educadores sobre a integração desses jovens nas escolas.

A plataforma é composta por vídeos, pesquisas e reflexões. Ela reúne informações atualizadas e conteúdos de interesse de educadores e pessoas refugiadas, além de abordar os desafios e as soluções para ampliar o acesso e a integração efetiva dessa população no ambiente escolar.

O lançamento será transmitido pelo canal do YouTube do ACNUR às 15h (horário de Brasília).

A iniciativa acompanha a campanha Infância Desaparecida, que chama a atenção para os obstáculos enfrentados por crianças refugiadas no acesso à educação e a outros direitos.

Legenda: A educação é um direito humano universal e fundamental. No entanto, apenas 77% das crianças refugiadas estão matriculadas no ensino primário, número que cai para 34% no ensino secundário.
Foto: © Cesar Nogueira/ACNUR

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Ministério da Educação (MEC) lançam, hoje (18/10), o “Guia para pais e educadores sobre integração de crianças e jovens refugiados nas escolas”, que faz parte do Portal de Educação para Refugiados, lançado no mesmo dia.

O guia e o portal têm como objetivo facilitar o acesso a informações para garantir a integração efetiva de crianças e jovens refugiados no sistema educacional brasileiro. O evento virtual de lançamento será transmitido pelo canal do YouTube do ACNUR, às 15h (horário de Brasília).

A plataforma de educação é composta por vídeos, pesquisas e reflexões. Ela será alimentada continuamente com informações atualizadas e com conteúdos de interesse de educadores e pessoas refugiadas. Serão abordados os desafios e as soluções para ampliar o acesso e a integração efetiva dessa população no ambiente escolar.

Direito à educação – A educação é um direito humano universal e fundamental. No entanto, de acordo com o mais recente relatório global do ACNUR sobre o tema, apenas 77% das crianças refugiadas estão matriculadas no ensino primário (Fundamental I), número que cai para 34% no ensino secundário (Fundamental II e Médio).

No Brasil, o direito à educação está garantido pela Constituição e pela Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017),sendo flexibilizado pela Resolução CNE nº 1, de 13 de novembro de 2020, a qual assegura que essa população possa se matricular ainda que não possuam todos os documentos requeridos pela instituição de ensino.

Sensibilização – O lançamento do guia e da plataforma de educação se inserem no contexto do Dia das Crianças, celebrado nacionalmente dia 12 de outubro. No marco desta data, o ACNUR lançou a campanha Infância Desaparecida, que chama a atenção para os obstáculos enfrentados por crianças refugiadas no acesso à educação e a outros direitos. A campanha convida o público interessado a descobrir como contribuir com mecanismos que possibilitam uma vida digna a crianças em situação de vulnerabilidade.

Serviço: Lançamento do “Guia para pais e educadores sobre integração de crianças e jovens refugiados nas escolas” e da plataforma “Educação para refugiados”

Mesa de abertura:

Jose Egas – Representante do ACNUR no Brasil

Milton Ribeiro – Ministro da Educação

Ligia Aziz – Diretora do Departamento de Migrações do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Mesa técnica:

Débora Soares – Assessora Especial para Assuntos Internacionais do Gabinete do Ministro da Educação

Luana Medeiros – Coordenadora-Geral do Comitê Nacional para os Refugiados Substituta

Tânia Tonhati – Professora Adjunta do Departamento de Sociologia, da Universidade de Brasília (UnB) e Coordenadora da Pesquisa

Marifer Vargas – Pedagoga venezuelana

Vivianne Reis – Diretora-Geral da ONG I KnowMyRights (IKMR)

Quando: 18 de outubro de 2021, às 15h (horário de Brasília)

Onde: Transmissão pelo canal do ACNUR Brasil no YouTube

Fonte: ONU Brasil

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